FELIZ NIVER , SAL

Hoje , procuro um alento em meio a relva , 
pausa , não o encontro
Ontem procurei abrigo em teus braços ,
por fim , não pude sentir seu cheio de brisa do campo.
Agora , de um forma tão íngreme tento ouvir o som dos seus ruidos ao dormir , da que me balbuciava , dos devaneios que me fazia ter medo , eu os procuro , e assim como você parece me tão distantes . Distância nem sempre é solidão , amargo e o frio da noite , as vezes é o vermelho da saudade e púrpuro do reencontro ,mas ainda sim , é como espinhos em minha pele que já jaze a muito. Sinto sua falta de tamanha forma , que nem as palavras poderão te fazer ouvir , e se as vezes te ignoro de alguma forma ou de muitas delas , perdoe-me , apenas não desejo que ouças meus soluços e que vejas as gotículas que de mim se vão , sem ao menos me pedirem permissão . Escute só que por um fez as palavras da sua própria consciencia , que sou eu , minha Brielle . Estejas bem , sorria meu riso,estarei feliz por você , as coisas por aqui , ultimamente não tem sido fácil e falto de você está no paraíso do lazer , saber como as águas do mar acariciam sua pele não tão branca como antes , me faz relutar contra meu profundo melancor - licença poetica , eu inventei a palavra , kk- Nunca se esqueça , nem ao menos por um suspiro do quanto eu te amo , eu nem sempre concordarei com o que tu tendes a faz , mas estarei junto a ti , sempre . Feliz 16 , minha Brielle , sejas feliz , tenhas juízo , o que em parte lhe falta , mas se continuar incrivelmente perfeita como és , tudo irá bem :

No bosque de concreto

No lugar que ela está é claro , mas as borboletas não ousam rodear

Abelhas , elas sim , supuram carniça que resta do últimos seres que lá vivem

Permissões , não ficam nas necessidades humanas ?

Que lhe dera , para por tirar-lhe a vida ?

Vida , isso a poucos restam , estes sim devem saber viver

Só mais algumas primaveras para eles verem que o sistema existe , sim sem sombra de dúvida . Contudo sombra é algo que é o bem a ser protestado , alias , protesto e motivo é o que não lhe falta. Não é um romance revolucionário , não  nenhuma forma , justo ela que nem sentimentos tem . A revolucionaria , não compreende ela os motivos de seu apelido ‘carinhoso’ , na verdade é admirável , se a comparam com Anita e Maria . Exemplos de vida na lida , do furor dos direitos , que eles nem ao menos se importam e perceber que existem . Tolos. A fabrica de borboleta levanta teus portões imponentes , grades , esbanjam troféus que não lhe , tampouco aos seus ‘adversários’ . RIVAIS ? mais uma jogada do mercantil , não te espantes se veres dentes abertos , são apenas imagens turvas de um espelho quebrando e a garota segue , não ouse chorar , ela sussurra a própria sombra , nunca , não por isto .Aqueles que tem nas mãos o que não desejam , apenas precisam se libertar . Libertada das correntes das grandes muralhas metálicas anis , do céu que parece ser mais lânguido deste lugar , do mal que de tão perto , se torna invisível . As horas passam , o relógio partido não suportou a rotina da garota . Ela não o culpa , pobre relógio, estes em dias glórios de um tempo que não volta mais , conhece o brilho dos olhos da menina que pouco a pouco esmurre-se , sua voz as vezes se enxuga de dor e os que sofrem , por assim ela escreve sente que um lápis pode falar sem ouvido e escreve o que não poderia ser dito , na verdade a avessas ela sabe que o seu pesadelo tardará em uma simples primavera que passa mais tirana que uma noite sem casaco de num inverno nublosos , mas é apenas uma , somente . Logo , pensa que os outros farão ? se os atos que lhes , tanto não se importam no aqui agora , quanto mais num futuro que talvez tarde , mas logo vem . A menina segue o caminho , sua trilha na floresta , escura , fúnebre , mas sabe , só por uma longa primavera , é só por isso . Desde dia as grades se fundiram ao chão de onde nunca deveriam ter saído , assim o brilho em seus olhos tornará narrável e o sorriso em seus lábios rosados inamovível .

Invisível

  - Quando abriu meus olhos , vi nos teus um lua
Quando os fechei a vi em meus sonhos
E de longe a observe num céu , que era tão turvo que não podia eu, mas nada enxergar
Como as folhas sem orvalho fresco que vem da brisa que você trazia , assim era a dor que eu sentia .
Tirou me tudo e eu que nada mas tinha ,
Continuei a vagar pelas esquinas sinuosas de amores recebidos , mas que nunca foram ofertados .
Lendo seus palavras , pensei então, que queres este monstro ? já não tenho mais nada a que possa levar , valor algum posso eu te dar ?
Observando os olhos por mais uma vez não só a lua avistei , as estrelas , pude eu alcançar , nestes sublimes versos que fiz ao te aceitar , só por um erro . Eles se desfarão , as palavras voarão na tempestade de meu pesar , que é eterno - Isadora Guimarães

- PARA QUE SABER DO QUE E DE QUEM FALO :]

-Só não lembro de quando a lua se foi e o céu se desfez , só que bem eu sei,tu com eles,caminhou e desejo de ínicio que continue ,DESISTA !

 A minha voz sopra aos quatro ventos , DESISTA !

 Mesmo que um dia a lua se engrandeça novamente , não será os olhos que irá refletir , DESISTA !

 Quando repito minha satira da desistência , você ri do outro lado , pensas que sou teu brinquedo ?

 Ora , pois , sua boneca era porcelana , frágil demais para ter peito leviano , pois digo que DESISTA .  Pois se desintegrou desde a comemoração da sua infidelidade , portanto , DESISTA !

Antes que nem a tua face , meus olhos queriam olhar  e antes que uma única palavra  queira eu lhe redargir  !